Eu pergunto-me às vezes porque razão nasci mulher… Ainda hoje lá fui eu à pressa comprar tampões… e não pude vestir saia ou calções porque os pelitos já dão à costa, portanto lá vim eu de calcita de ganga.
Exigem tanto de nós, mulheres, e na verdade qual é o verdadeiro valor que nos dão… Nós trabalhamos, como qualquer homem trabalha. Quando chegamos a casa é tratar da casa, dos filhos, do jantar… mesmo que o amado esposo ajude nunca consegue fazer muita coisa… Vejo pelas mulheres que conheço. Chegam a casa, vai de tratar de roupas, dar a ferro, nos intervalozitos preparar o jantar… apanhar os boxers que o senhor deixou no chão do wc… ver se o gato tem água e comida… varrer ou aspirar a sala porque o gato larga pêlo e porque o senhor doutor, entra despassarado e nem limpa os pés à entrada… cansativo não ? Já sei que há homens que ajudam… mas nunca é o mesmo… a única coisa em que acredito que possam dar uma grande ajuda, é na cozinha, porque cada vez mais há mais homens a cozinhar bem, e cada vez mais as mulheres perdem qualidades neste campo (falo por mim…)
Resumindo… epa, se ainda há no mínimo um filho, toca de tratar de tudo! Mudar fralda, ou dar banho, ou ajudar com os trabalhos da escola…
Ah! e quando depois de um dia exaustivo se vai deitar, ele que não fez metade do que ela fez, fica de trombas se esta adormece num ápice!
Não fosse eu gostar tanto de ser mulher, apesar de todas as contrariedades, e juro que pedia numa próxima reencarnação para nascer homem ! Assim sendo, como apesar de tudo, ser mulher é ser mais, é ser qualquer coisa de divino, fico-me pelo mesmo numa próxima vida…